Além de criar dois Paraguaios no mapa de geografia da 6ª série da rede estadual, os livros distribuídos para alunos do ensino fundamental, pelo governo de José Serra/PSDB, contêm mais de 25 páginas com erros. Para Serra, erro não é grave
Para você que ficou indignado com os dois Paraguais no mapa de geografia, distribuído para alunos da 6º série da rede estadual, preparem-se: Os absurdos não param por aí. Recentemente, o governo do Estado distribuiu 36 milhões de livros didáticos, para alunos da rede estadual, de 5º a 7º série que contem mais de 25 páginas de erros.
Ao contrário do que foi feito com os 500 mil livros de geografia com o mapa errado, os livros não serão recolhidos. Em vez disso, o Estado fará um “remendo”: cada aluno receberá uma folha com as correções de todas as disciplinas de sua série em que há falhas e ele próprio fará a alteração.
A lista de erratas foi detectada pela Folha no próprio site da Secretaria de Estado da Educação. No levantamento, há 26 páginas com as correções já feitas – algumas tinham mais de um erro – em nove disciplinas.
São mapas trocados, expressões em inglês incorretas, erros de grafia de nomes e frases que foram alteradas. No caderno de artes da 7ª série, por exemplo, o nome do compositor Charles Gounod é grafado como “Goudnod”. A expressão “in front of”, no livro de inglês entregue para a 5ª série, é escrita erroneamente como “of front of”. Em um texto de português do 1º ano do ensino médio, a questão pede para que o aluno crie um título para um texto de jornal. Porém, a notícia já trazia um título, o que foi suprimido na correção.
Em filosofia, o caderno para o 2º ano do ensino médio usa o termo imperativo “categórico” em vez de “hipotético”, em química, a tabela para os alunos de 2º ano do ensino médio mostra a palavra “solubidade”, em vez do correto, “solubilidade”. Outro mapa de geografia, desta vez do 1º ano do ensino médio, estava trocado: o caderno trazia um mapa com destaque para o Brasil; não deveria haver país grifado.
O fato de a secretária corrigir o erro com uma folha avulsa, solta, a ser distribuída, mostra o carinho que Serra e cia, tem com a educação pública. O que eles esquecem é que o livro tem vida longa e depois de usado ainda poderá cair nas mãos de outros alunos, e infelizmente, o erro continuará.
Além dos erros gramaticais, outro grande erro ocorreu na rede pública de ensino. Foram distribuídos 1.216 livros, que seriam usados como material de apoio para a alfabetização dos estudantes da 3º série, do ensino fundamental (faixa etária de nove anos), com conteúdo sexual e palavrões.
O livro (“Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol”) é composto por 11 histórias em quadrinhos, feitas por diferentes artistas, que abordam temas relacionados a futebol - algumas usam também conotação sexual. A editora Via Lettera afirma que a obra é voltada a adultos e adolescentes.
A gestão José Serra/PSDB afirmou que houve "falha" na escolha, pois o material é "inadequado para alunos desta idade", e que determinou o recolhimento do material comprado.
"Os erros revelam um descuido do governo na preparação e escolha dos materiais", afirmou a coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Angela Soligo.
O que mais indigna é saber que para Serra, os erros não são graves. Essa é a educação de qualidade prometida pelo governo tucano.
Fonte: Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo e região / http://www.quimicosp.org.br/noticia
Para você que ficou indignado com os dois Paraguais no mapa de geografia, distribuído para alunos da 6º série da rede estadual, preparem-se: Os absurdos não param por aí. Recentemente, o governo do Estado distribuiu 36 milhões de livros didáticos, para alunos da rede estadual, de 5º a 7º série que contem mais de 25 páginas de erros.
Ao contrário do que foi feito com os 500 mil livros de geografia com o mapa errado, os livros não serão recolhidos. Em vez disso, o Estado fará um “remendo”: cada aluno receberá uma folha com as correções de todas as disciplinas de sua série em que há falhas e ele próprio fará a alteração.
A lista de erratas foi detectada pela Folha no próprio site da Secretaria de Estado da Educação. No levantamento, há 26 páginas com as correções já feitas – algumas tinham mais de um erro – em nove disciplinas.
São mapas trocados, expressões em inglês incorretas, erros de grafia de nomes e frases que foram alteradas. No caderno de artes da 7ª série, por exemplo, o nome do compositor Charles Gounod é grafado como “Goudnod”. A expressão “in front of”, no livro de inglês entregue para a 5ª série, é escrita erroneamente como “of front of”. Em um texto de português do 1º ano do ensino médio, a questão pede para que o aluno crie um título para um texto de jornal. Porém, a notícia já trazia um título, o que foi suprimido na correção.
Em filosofia, o caderno para o 2º ano do ensino médio usa o termo imperativo “categórico” em vez de “hipotético”, em química, a tabela para os alunos de 2º ano do ensino médio mostra a palavra “solubidade”, em vez do correto, “solubilidade”. Outro mapa de geografia, desta vez do 1º ano do ensino médio, estava trocado: o caderno trazia um mapa com destaque para o Brasil; não deveria haver país grifado.
O fato de a secretária corrigir o erro com uma folha avulsa, solta, a ser distribuída, mostra o carinho que Serra e cia, tem com a educação pública. O que eles esquecem é que o livro tem vida longa e depois de usado ainda poderá cair nas mãos de outros alunos, e infelizmente, o erro continuará.
Além dos erros gramaticais, outro grande erro ocorreu na rede pública de ensino. Foram distribuídos 1.216 livros, que seriam usados como material de apoio para a alfabetização dos estudantes da 3º série, do ensino fundamental (faixa etária de nove anos), com conteúdo sexual e palavrões.
O livro (“Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol”) é composto por 11 histórias em quadrinhos, feitas por diferentes artistas, que abordam temas relacionados a futebol - algumas usam também conotação sexual. A editora Via Lettera afirma que a obra é voltada a adultos e adolescentes.
A gestão José Serra/PSDB afirmou que houve "falha" na escolha, pois o material é "inadequado para alunos desta idade", e que determinou o recolhimento do material comprado.
"Os erros revelam um descuido do governo na preparação e escolha dos materiais", afirmou a coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Angela Soligo.
O que mais indigna é saber que para Serra, os erros não são graves. Essa é a educação de qualidade prometida pelo governo tucano.
Fonte: Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo e região / http://www.quimicosp.org.br/noticia
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