sábado, 15 de agosto de 2015

Sobre "Escolas militares: o gemido dos medíocres"

Recebi um e-mail alusivo ao texto "Escolas militares: o gemido dos medíocres" de autoria de Paulo André Chenso.
Eis a íntegra do texto:
O Colégio Militar foi criado por D. Pedro 2º em 1889, e mantido pela República. Durante 126 anos nunca se viu qualquer comentário sobre essas escolas. De repente, descobriram o filão – e como o descobriram? Simples, as escolas militares encabeçam a lista dos melhores desempenhos nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), e isso, parece, incomodou alguns setores da nossa "educação civil". É como se o sucesso dos colégios militares causasse inveja aos colégios civis. São 12 colégios do Exército e 93 da Polícia Militar, com um total de mais de 30 mil alunos atendidos. Bastou aparecer na mídia o brilhante desempenho e já emergiram de suas tocas os pseudopedagogos de beira de estrada para criticar o sistema de ensino dos colégios militares.

Na reportagem da Folha de São Paulo (12/8) afirma-se: o Colégio Militar "padroniza comportamentos", "inibe o questionamento" e "impede criar perspectiva de construção de identidade". Se durante mais de 100 anos foi assim, os colégios militares formaram uma multidão de alienados – que, no entanto, estão dando um show de desempenho. É, realmente, paradoxal.

Sou professor há 42 anos e acompanhei gerações de alunos do nível médio, e assisti, com imensa tristeza, a deterioração do comportamento, o desinteresse, o aumento da violência, a impossibilidade de se aplicar disciplina mais rigorosa, e necessária, pois, hoje, o aluno já sabe, previamente, que não importa o que aconteça, ele será aprovado. Vi professores sendo agredidos, desrespeitados, às vezes humilhados, e por que não, abandonados pelos próprios órgãos que lhes deveriam dar apoio, como é o caso dos núcleos de ensino, com pareceres quase sempre favoráveis ao aluno. Ora, vendo tudo isso ao longo dos anos, a contínua corrupção (e corrosão) do ensino, com facilitações que chegam às raias do absurdo para justificar, alhures, que aqui não há repetências, e encerramos cada ano com alunos cada vez menos preparados. Como concordar? Alunos do nível médio que escrevem Brasil com z! Que nunca leem nada além de ridículos livrecos empurrados pelas grandes editoras - há um enorme contingente de alunos que chegam ao terceiro colegial sem ter lido um único autor clássico brasileiro. É uma vergonha!

E agora vem a mídia e seus "especialistas" em educação tecer críticas ao único sistema, hoje, que atua na educação do jovem de forma global e completa. Ora, é preciso ver o programa pedagógico desses colégios antes de sair por aí falando asneiras como se fossem os arautos da melhor educação. Se fossem, o ensino não estaria essa tragédia. Sem contar o desinteresse absoluto do Estado, o mísero investimento feito pelo poder público. O verdadeiro abandono das nossas escolas. Dispensa comentários.

Não vi entrevistas com os alunos, nem com os pais. Vi declarações, sim, de pessoas que parecem ignorar a real situação de nossas escolas. Ninguém mencionou na imprensa se os milhares de alunos desses colégios militares gostam ou não. É explícito nos regulamentos: caso o aluno não se adapte à disciplina militar, é imediatamente transferido para colégios civis. Ninguém é obrigado a estudar lá. E mais, para estudar nesses colégios, participa-se de um concurso na qual a média de candidatos chega a 22 mil! Será que é mesmo tão ruim, ou são nossos "pedagogos" que estão impregnados com as ideias "supermodernas" introduzidas na educação brasileira nos últimos anos? 

O Colégio Militar foi criado por D. Pedro 2º em 1889, e mantido pela República. Durante 126 anos nunca se viu qualquer comentário sobre essas escolas. De repente, descobriram o filão – e como o descobriram? Simples, as escolas militares encabeçam a lista dos melhores desempenhos nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), e isso, parece, incomodou alguns setores da nossa "educação civil". É como se o sucesso dos colégios militares causasse inveja aos colégios civis. São 12 colégios do Exército e 93 da Polícia Militar, com um total de mais de 30 mil alunos atendidos. Bastou aparecer na mídia o brilhante desempenho e já emergiram de suas tocas os pseudopedagogos de beira de estrada para criticar o sistema de ensino dos colégios militares. 
Na reportagem da Folha de São Paulo (12/8) afirma-se: o Colégio Militar "padroniza comportamentos", "inibe o questionamento" e "impede criar perspectiva de construção de identidade". Se durante mais de 100 anos foi assim, os colégios militares formaram uma multidão de alienados – que, no entanto, estão dando um show de desempenho. É, realmente, paradoxal. 
Sou professor há 42 anos e acompanhei gerações de alunos do nível médio, e assisti, com imensa tristeza, a deterioração do comportamento, o desinteresse, o aumento da violência, a impossibilidade de se aplicar disciplina mais rigorosa, e necessária, pois, hoje, o aluno já sabe, previamente, que não importa o que aconteça, ele será aprovado. Vi professores sendo agredidos, desrespeitados, às vezes humilhados, e por que não, abandonados pelos próprios órgãos que lhes deveriam dar apoio, como é o caso dos núcleos de ensino, com pareceres quase sempre favoráveis ao aluno. Ora, vendo tudo isso ao longo dos anos, a contínua corrupção (e corrosão) do ensino, com facilitações que chegam às raias do absurdo para justificar, alhures, que aqui não há repetências, e encerramos cada ano com alunos cada vez menos preparados. Como concordar? Alunos do nível médio que escrevem Brasil com z! Que nunca leem nada além de ridículos livrecos empurrados pelas grandes editoras - há um enorme contingente de alunos que chegam ao terceiro colegial sem ter lido um único autor clássico brasileiro. É uma vergonha! 
E agora vem a mídia e seus "especialistas" em educação tecer críticas ao único sistema, hoje, que atua na educação do jovem de forma global e completa. Ora, é preciso ver o programa pedagógico desses colégios antes de sair por aí falando asneiras como se fossem os arautos da melhor educação. Se fossem, o ensino não estaria essa tragédia. Sem contar o desinteresse absoluto do Estado, o mísero investimento feito pelo poder público. O verdadeiro abandono das nossas escolas. Dispensa comentários. 
Não vi entrevistas com os alunos, nem com os pais. Vi declarações, sim, de pessoas que parecem ignorar a real situação de nossas escolas. Ninguém mencionou na imprensa se os milhares de alunos desses colégios militares gostam ou não. É explícito nos regulamentos: caso o aluno não se adapte à disciplina militar, é imediatamente transferido para colégios civis. Ninguém é obrigado a estudar lá. E mais, para estudar nesses colégios, participa-se de um concurso na qual a média de candidatos chega a 22 mil! Será que é mesmo tão ruim, ou são nossos "pedagogos" que estão impregnados com as ideias "supermodernas" introduzidas na educação brasileira nos últimos anos? 
PAULO ANDRÉ CHENSO é médico e professor em Londrina 
Então tive a curiosidade de sair na busca da fonte encontrada no seguimento folha opinião do portal da folhaweb publicado às zero hora do dia 15/08/20015 no link http://www.folhaweb.com. br/?id_folha=2-1--152520150815&tit=escolas+militares+o+gemido+dos+ mediocres. onde se percebe algumas coisas que devem se levadas em consideração.


Entendamos que cada escola deve ter o direito de construir seu Projeto Político Pedagógico e neste processo inclui-se a liberdade de escolha de ser positivista ou não.
Por outro lado, a família também tem o direito de escolha da instituição educacional para contribuir na formação de seus filhos, usando para essa escolha o critério que lhe afeiçoa.
Certamente que se deseja, e certamente, o mais lógico, seria que a escolha fosse levando em conta o Projeto Pedagógico da escola o que no entanto é subtraído da família essa liberdade de escolha a medida que circunstancias sociais/econômicas forçam-nas escolher por uma escola próxima ou devido ter regime integral ou ainda pela ignorância de se achar que qualquer escola serve.
Agrava-se a complexidade desta escolha por conta da incidência de propagandas enganosas patrocinadas por instituições inescrupulosas ao passar imagem da prestação de um serviço que na realidade não acontece chegando ao cúmulo de cooptar alunos das séries terminais da educação básica com alto desempenho escolar com formação adquiridas instituições públicas  com intuito destes prestarem exames e aparecerem como formados no colégios que divulgam seus resultados. O descalabro chega ao ponto de universitários serem contratados para prestarem exames em conc

sexta-feira, 24 de julho de 2015

China inaugura ponte mais longa do mundo sobre o mar

Recebi este e-mail:
Repassando... Afinal, é somente uma ponte! Compartilhando, para que tire suas conclusões.
VEJAM COMO A MATEMÁTICA PODE SER CRUEL..  
Após algumas poucas ações encontrei o video:


Atento ao audio do vídeo e às datas da postagem do vídeo e dos comentários percebe-se um grande desencontro de informações.

Como as datas não batem entendo que os valores deveriam ser estimados em dólar para amenizar a corrosão da moeda pelo tempo.

Ao repassar sem verificar a veracidade dos fatos se incorre em erros que não podem ser classificados de acidentais pois tem-se a opção de repassar ou não, ainda a de verificar ou não. As pessoas não repassam sem querer. Repassam como uma resposta à vontade de passar a informação à diante.

Quando a informação causa prejuízos a terceiros tem-se a possibilidade de sanções a todos os repassadores.

Concluo então que a matemática e o tempo podem ser cruéis.

Principalmente quando usados com más intenções.

Até a próxima postagem