sexta-feira, 7 de agosto de 2009

LENDO 1808

EDUCADOR SEMPRE ACOMPANHANDO
Na leitura do livro "1808 como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil" de Laurentino Gomes da Editora Planeta encontrei o seguinte relato referindo-se às conseqüências da abertura dos portos e do trabalho de 1810:
... É um engano achar que só os ingleses se beneficiaram nessa história. Muitos brasileiros e portugueses também ficaram ricos.Alguns de maneira desonesta. Os relatos dos viajantes estão repletos de histórias de estrangeiros enganados pelos comerciantes locais, que passavam adiante produtos e mercadorias de baixa qualidade como se fossem outra coisa.
"Vendiam-se turmalinas por esmeraldas, cristais por topázios, e pedras comuns e imitações de vidros por diamantes", contou John Mawe. "Gamelas de latão compradas aos ingleses, eram limadas e misturadas com ouro (em pó) na proporção de cinco a dez por cento." Madeiras baratas e de cor avermelhada das florestas do Rio de Janeiro eram vendidas como se fossem o valiosíssimo pau-brasil, madeira de lei cujo comércio era rigorosamente fiscalizado em Pernambuco. Era a malandragem brasileira fazendo mais uma de suas
performances de gala nas páginas da história nacional.


Ao ler estas revelações, "não sei como", tive a impressão de está lendo um jornal do dia.




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