domingo, 20 de julho de 2008

Todos à manifestação do dia 22 de julho (terça-feira), a partir das 16h, em frente ao Banco Central.

Camaradas,

Nos próximos dias 22 e 23 de julho o Comitê de Política Monetária (Copom) estará reunido e decidirá sobre o valor da taxa Selic para os próximos 45 dias. As previsões indicam uma nova alta naquela que já é a mais alta taxa básica do mundo. Se isso ocorrer, será mais uma ducha de água fria que poderá transformar o atual ciclo de crescimento do País em um novo vôo de galinha, a semelhança do que ocorreu em 2004/2005.

Por outro lado, depois da prisão, mesmo que por apenas dois dias, de Daniel Dantas e parte de sua quadrilha, começou a emergir o maior esquema de corrupção, tráfico de influência, remessa ilegal de divisas para o exterior, subornos e lavagem de dinheiro que o País assistiu. A ação da quadrilha contou o apoio/conivência de altas autoridades do mundo empresarial e político, incluindo aí os três poderes da República. Beneficiado pelas na gestões neoliberais de Collor e FHC, tudo indica que o esquema de Dantas conseguiu capturar inclusive algumas figuras ligadas ao atual governo. Tudo levando a crer que forças muito poderosas poderão atuar no sentido de se abafar o caso, similar ao que ocorreu na CPI do Banestado que ivestigava a remessa de mais de US$30 bilhões para o exterior através das famosas contas CC-5.

Estes dois fatos, têm em comum os beneficiários das altas taxas e dos esquemas mafiosos montados para ganhar dinheiro com a corrupção e a especulação. Assim, cabe aos movimentos sociais e particularmente aos militantes comunistas elevar a sua voz, protestar firmemente contra a esta situação e mobilizar o povo para exigir a redução dos juros, a ampliação do desenvolvimento com a valorização do trabalho e a investigação e punição de Daniel Dantas e sua quadrilha.

Pela redução das taxas de juros
Fora Meirelles do Banco Central
Pela prisão de Daniel Dantas e sua quadrilha
Fora Gilmar Mendes do STF

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Todos à manifestação do dia 22 de julho (terça-feira), a partir das 16h, em frente ao Banco Central.
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